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Psicóloga

Carla Navarro Baltazar Feijoo

CRP 06/60596

 

 

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Psicoterapia de orientação cognitivo-comportamental à adolescentes, adultos e terceira idade, com foco em Programação Neurolinguística e Neurociências. Psicodiagnóstico, Psicoterapia, Orientação Vocacional, Coaching Emocional Humanizado de Vida e de Carreira, Treinamentos Comportamentais e Consultoria Organizacional. 

 

Tratamento clínico de baixa autoestima, insegurança, Transtornos do Desenvolvimento, Doenças Psicossomáticas, Depressão, Transtornos de Ansiedade, Fobias, Medos, Traumas, Transtorno obsessivo-compulsivo, Síndrome do Pânico, Stress, Transtornos Alimentares, e Distúrbios de autoimagem.  

Como lidar com os transtornos emocionais dos idosos

 



Choro, raiva, brigas, mau-humor e depressão: não é fácil lidar com transtornos emocionais dos idosos. Estas formas de comportamento afetam não só o cotidiano da pessoa em processo de envelhecimento, mas também dos que com ela convivem.

Em linhas gerais, os principais desafios encontrados pelo idoso são dificuldades de adaptação, problemas em lidar com mudanças, ocupação de um novo espaço na sociedade e maneira de lidar com as outras pessoas. Deve-se salientar inclusive, que todos estes fatores são afetados pelo estado físico e emocional no qual o idoso se encontra.

Por isso, é natural que ele desenvolva uma nova visão de sua realidade, caracterizada de acordo com a maneira que viveu. Ou seja: a forma como ele encarou os fatos de sua vida ao longo dos anos. Isso significa que se uma pessoa, quando ainda era jovem e saudável, enfrentava a vida de uma forma pessimista ou com muito sofrimento, possivelmente terá esse quadro agravado na terceira idade, pois a saúdes física e mental já não lhe corresponderão tanto.

Essas características tornam-se ainda mais evidentes quando o idoso sofre de alguma doença degenerativa, como o Mal de Alzheimer ou a demência. Todas as angústias, frustrações ou sentimentos que a pessoa reprimiu durante a sua vida poderão eclodir de uma só vez. Em meio a tantos problemas os filhos se desesperam, pois não foram preparados durante a sua vida para cuidar de seus pais.

A conscientização dos familiares:

São raros os casos em que o comportamento de um idoso melhore ao longo dos anos. Esse progresso é possível desde que um ambiente adequado seja estabelecido, contudo deve-se entender que alguns aspectos comportamentais do idoso não serão mudados, pois fazem de sua personalidade. O idoso deverá estar cercado de atenção e carinho, mas isso não garantirá o fim de suas crises emocionais.Grupos de apoio e tratamento psicológico são grandes saídas para os responsáveis pelos cuidados dos idosos. Sentir raiva do idoso é natural, às vezes inevitável, e o psicólogo ensina a lidar com esta emoção, com as cobranças e com a culpa.

Como manter o equilíbrio emocional do idoso?

Segundo médicos, existem quatro regras, ou quatro letras “S”, que ensinam como manter o equilíbrio emocional dos idosos:

  1. Sociabilidade suficiente: O idoso não deve ser isolado do convívio social, dentro e fora de seu lar. Não se deve colocar as pessoas mais velhas em um canto da casa, ou deixar de dirigir-lhes conversas do cotidiano. Idosos não se sentem incomodados com conversas, agitações ou atividades alheias, mas com o fato de não terem a permissão de participar delas.
  2. Significado nas ocupações: Nenhuma atitude deve ser extremada: nem sedentarismo e nem exagero em atividades de risco, incompatíveis com a atual situação da saúde na terceira idade. O senil não deve ser estimulado a sentir-se inválido, ou jovem como alguém de vinte anos de idade. Deve compreender sua real situação, enxergar uma perspectiva, orgulhar-se dela e refletir esse pensamento motivador em suas atividades cotidianas. Ainda há tempo para realizar inúmeras atividades.
  3. Segurança social: Seria a perspectiva do idoso de manter a sua segurança financeira e de não ser abandonado pelos seus familiares.
  4. Saúde satisfatória: Deve ser feito o possível para que o idoso sinta-se confortável em aspectos físicos e emocionais. E isso inclui aspectos sexuais e ginecológicos, muitas vezes ignorados.

 

 

Sobre o asilo:

 

Internar um idoso com boa saúde física e mental em um asilo nem sempre é uma boa opção, pois ele será considerado alguém que perdeu a sua cidadania e viverá isolado da maioria das atividades de nossa sociedade.

Contudo, compreende-se que em alguns casos de grande dependência de atendimento clínico, incapaz de ser disponibilizado pela família a todo tempo, a internação do idoso é inevitável. Nesse caso, deve haver a certificação de que o ambiente é adequado e visitas freqüentes devem ser feitas ao interno.


Fonte: Centro Interdisciplinar de Assistência e Pesquisa em Envelhecimento (CIAPE) e PsiqWeb.