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Psicóloga

Carla Navarro Baltazar Feijoo

CRP 06/60596

 

 

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Psicoterapia de orientação cognitivo-comportamental à adolescentes, adultos e terceira idade, com foco em Programação Neurolinguística e Neurociências. Psicodiagnóstico, Psicoterapia, Orientação Vocacional, Coaching Emocional Humanizado de Vida e de Carreira, Treinamentos Comportamentais e Consultoria Organizacional. 

 

Tratamento clínico de baixa autoestima, insegurança, Transtornos do Desenvolvimento, Doenças Psicossomáticas, Depressão, Transtornos de Ansiedade, Fobias, Medos, Traumas, Transtorno obsessivo-compulsivo, Síndrome do Pânico, Stress, Transtornos Alimentares, e Distúrbios de autoimagem.  

Sabe por que não tem dia dos casados?

 

Estive pensando: por que só comemoramos o dia dos namorados? E o dos casados?

Por que será que dentre tantas e tantas datas comemorativas, nunca se inventou o dia dos casados?

Será que é porque criamos a crença de que quando a gente casa vira chatice?

Credo, né? Parece que não há o suficiente pra comemorar! Mas há, sim. Tanto que muitos casados comemoram seu status de relacionamento no dia dos namorados mesmo. Mas existe um lado muito bom nisso! É um dia pra nos lembrar do quanto é bom namorar. Namorar é leve, como tão lindamente escreveu Carlos Drummond de Andrade em seu poema sobre ter namorado...

Quando a gente namora, a gente investe, conquista, entende que nada está garantido. Mas quando casa, infelizmente, muitos casais se dão por garantidos. E esse é o começo do fim. Param de namorar. Deixam de ser leves. Enganam-se e se perdem em meio às responsabilidades do dia a dia. Em meio às cobranças e pressões.

Entretanto, estranho... o que era para ficar até mais fácil, por conta da ajuda um do outro, parece que se torna tenso, como se fosse uma disputa de poder, de força, de razão, de opinião... Sim, porque antes de se casar, a maioria das pessoas já era responsável. Isso não mudou. O que mudou foi o jeito de encarar a vida, sempre com pressa, sem paciência e cansado. Sempre sem tempo para relaxar e deixar rolar...

Que tal aproveitar esse tempo de relembrar o namoro para descasar no sentido que se dá à palavra, e renamorar no sentido de resgatar o lado prazeroso e leve desse encontro? Que tal parar de complicar tanto, de falar somente de problemas, de tentar estar sempre certo? Que tal brindar a vida e esse encontro de amor?

Sabe, tenho visto - cada dia mais - como as pessoas, especialmente os descasados e na faixa dos 30, 40 anos, têm se decepcionado com encontros fúteis, focados somente no prazer fugaz, efêmero e superficial. Não tem nada de errado em querer experimentar prazer, mas só isso não aquece, não conecta com o essencial, não faz laços. E é dos laços que a felicidade nasce.

Como já disse outras vezes, não precisa ser para sempre. Só precisa ser até o fim. Só precisa ser com o coração. Olho no olho. Vontade de trocar afeto e se entregar um pouco mais. Vontade de fazer conexão com o que realmente importa.

Então, sendo você solteiro ou casado, sozinho ou acompanhado, sob qualquer título, minha sugestão é para que celebremos o amor. Para que a gente se dê a chance de namorar. De viver o presente. De dar risada, gargalhada. De desligar a tevê e ligar o som. De dançar, brindar, rodopiar. De olhar estrelas, deitar na grama e fazer o impensável. Sair do lugar comum. Permitir-se o desconhecido. Render-se à grande surpresa que pode ser a vida!

É isso que vou fazer, não só no dia dos namorados, mas sempre que eu olhar para o meu marido e me lembrar de que ele é meu parceiro na busca pelo que realmente quero: laços e abraços, contentamento e gratidão. Leveza e prazer.

Porque, enfim, amo ser casada com o meu namorado!

Por: Rosana Braga