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Psicóloga

Carla Navarro Baltazar Feijoo

CRP 06/60596

 

 

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Psicoterapia de orientação cognitivo-comportamental à adolescentes, adultos e terceira idade, com foco em Programação Neurolinguística e Neurociências. Psicodiagnóstico, Psicoterapia, Orientação Vocacional, Coaching Emocional Humanizado de Vida e de Carreira, Treinamentos Comportamentais e Consultoria Organizacional. 

 

Tratamento clínico de baixa autoestima, insegurança, Transtornos do Desenvolvimento, Doenças Psicossomáticas, Depressão, Transtornos de Ansiedade, Fobias, Medos, Traumas, Transtorno obsessivo-compulsivo, Síndrome do Pânico, Stress, Transtornos Alimentares, e Distúrbios de autoimagem.  

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É a área do conhecimento que estuda os estados psíquicos relacionados ao sofrimento mental, foco de muitos estudos mas disciplinas de Psicologia, Psiquiatria e Psicanálise. Caracteriza-se como o estudo descritivos dos fenômenos psíquicos "anormais’, estudando gestos, comportamentos, expressões e relatos autodescritivos do enfermo.

 

A palavra "Psicopatologia" é composta por três palavras gregas:

 

  • "Psique": alma ou mente;

 

  • "Pathos": paixão, sofrimento ou doença;

 

  • "Logo": lógica ou o conhecimento.

 

Essa junção de palavras resulta na significação de que o paciente, passivo, acometido pela paixão (aqui significando "dependência do outro") adoece de uma causa que ele mesmo desconhece, e que faz com que reaja na maioria das vezes de forma imprevista. "Psicopatologia", então, pode ser definida como a disciplina que estuda o sofrimento da mente, ou seja, o estudo a respeito de doenças psíquicas.

Essa área do conhecimento busca estudar os estados psíquicos relacionados ao sofrimento mental do individuo. É um estudo do sofrimento mental, que pode ser compreendido por vários vieses, e com diferentes objetivos, métodos e questões, pois além de ter como base disciplinas como a biologia e a neurociências, ainda constitui-se de outras áreas de conhecimento como a antropologia, sociologia, filosofia, linguística e história. 

 

A partir do CID-10, foi introduzido o termo "Transtorno". Já o  DSM usa predominantemente o termo "Distúrbio". Desordem, enfermidade, doença são termos menos escolhidos e até mesmo evitados, assim como o termo "Neurose" que, após ficar popularizado, foi retirado do uso técnico da psiquiatria.

 

 

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Objetivando padronizar os critérios diagnósticos das desordens que afetam a mente e as emoções, foi criado pela "Associaçao Americana de Psiquiatria" (APA) um documento que recebeu o nome de "DSM: Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders", traduzindo "Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais", que constantemente passa por revisões e atualizações diante dos avanços científicos sobre os transtornos mentais, e que já está na quinta ediçao.

 

Sua primeira versão surgiu em 1952, como suporte ao tratamento de traumas e doenças mentais que causavam sofrimento aos veteranos da Segunda Guerra Mundial.

 

A quantidade de condições reunidas no DSM 5 ultrapassa 300 doenças mentais. Essa longa lista analisa as patologias no formato de espectro, atribuindo diferentes gradações de acordo com a gravidade dos sintomas. A intensidade dos comportamentos e impactos sobre a vida do paciente também são consideradas no diagnóstico.

 

A proposta do DSM 5 é orientar profissionais de saúde mental de um jeito prático e ágil, facilitando a troca de saberes e a continuidade de tratamentos, além de contribuir para a eliminação de tabus sobre o tema, ampliando discussões e permitindo um registro fiel sobre os transtornos mentais. 

 

O DSM 5 tem auxiliado o trabalho de profissionais de saúde mental por todo o mundo, pois padroniza sintomas e comportamentos comuns, oferecendo suporte ao diagnóstico de males psíquicos e também ao tratamento. Com base em suas indicações, psiquiatras, psicólogos e terapeutas ocupacionais de diferentes serviços de saúde podem dar seguimento às prescrições de forma coerente.

 

Além da identificação da patologia, o DSM 5 auxilia na prescrição do tratamento, pois traz informações sobre o comportamento esperado durante as crises. Nesse contexto, o manual é útil tanto para profissionais quanto para a orientação de familiares, amigos e outras pessoas que convivem com o paciente.

 

(Referência:  Dr. José Aldair Morsch)

 

 

 

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O que é normal, e o que não é normal em nossa vida mental ?


 

É importante notar que todos nós apresentamos alguns comportamentos "estranhos" uma vez ou outra. A vida psicológica normalmente é cheia de estados emocionais variados, de transições e crises. Todos nós temos alguns medos ilógicos, algumas idéias intrusas em nossa consciência e estados de ansiedade mais intensos.

O que caracteriza um estado como patológico é quando estas situações dominam a nossa vida mental, quando o sofrimento emocional (ansiedade, desânimo, etc.) passa a ocupar o primeiro plano em nossas vidas e nos impede de viver outras experiências. Na psicopatologia, ocorre certa perda de liberdade e ficamos paralisados em modos estereotipados de funcionamento, sofrendo.

Nestas situações necessitamos de ajuda psicológica. A psicoterapia nos ajuda a sair deste estado de paralisia, ajudando a restaurar nossa capacidade de prosseguir construindo nossa vida e respondendo de modo criativo aos desafios.



(Artur Scarpato)

 

 

A Personalidade para a Psicanálise

 

 

Segundo a Psicanálise, a partir do Complexo de Édipo é que a nossa psique é estruturada.

 

"Cada estrutura exclui a possibilidade de outra.  Ou seja, um sujeito que se encontra em uma estrutura, nunca pulará para outra estrutura. Temos, então, a partir do Édipo, 3 grandes estruturas: Neurose - Psicose - Perversão. No pensamento da psicanálise, qualquer um de nós pode ser classificado em um destes três tipos de personalidade. Cada um está dentro de uma determinada estrutura, e sempre estará dentro desta estrutura. As três estruturas são muito ligadas à ideia de doença psíquica, e o sofrimento que leva as pessoas a buscarem Psicoterapia é a base para este sistema de pensamento.

 

Cada estrutura apresenta subdivisões, e exclui a possibilidade da existência da outra. Em cada estrutura há um modo – inconsciente – de lidar com o sofrimento provocado pelo Complexo de Édipo. Este “modo de lidar” é o que se chama mecanismo de defesa."

 

Para Freud, a única diferença entre a doença e a normalidade, é o grau. Isso significa que algumas pessoas apresentarão mais sintomas, e, com isso, mais sofrimento. Segundo essa linha, nossa psique é do jeito que é. E mesmo com a terapia, não é possível modificar a nossa estrutura. Se um sujeito é neurótico, ele nunca terá um surto psicótico, assim como é praticamente impossível que um perverso tenha a culpa de um obsessivo.

 

 

(Referência: Felipe de Souza)

 

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Temos duas formas de compreender essas estruturas: uma é através dos Mecanismos de Defesa (modo de lidar inconsciente) do Ego, e outra pela Angústia de Fundo dessas estruturas. 

 

Compreensão baseada nos Mecanismos de Defesa das estruturas do Ego: 

 

 

Na Psicose, encontramos três sub-divisões: paranoia, autismo e esquizofrenia. O mecanismo de defesa é a forclusão. O psicótico encontra fora o que exclui dentro, ele fora-inclui, inclui fora o que, na neurose representa a dinâmica do recalque. Em outras palavras, na psicose o problema é encontrado fora, o problema está sempre fora, nas outras pessoas.

 

  • Na paranoia, é o outro que persegue. Uma das características da paranóia consiste no fato de que, nesta estrutura, os próprios pacientes possuem, de acordo com Freud, a peculiaridade de revelar (de forma distorcida) exatamente aquelas coisas que outros neuróticos mantêm escondidas como um segredo.
  • No autismo, é o outro que (quase) não existe. 
  • Na esquizofrenia, como é o outro? O outro pode aparecer como um surto, estranho-bizarro como um monstro, um ET ou Napoleão Bonaparte. Na esquizofrenia, a dissociação psíquica é o mais evidente. 

Na Neurose, encontramos duas sub-divisões: a histeria e a neurose obsessiva. O mecanismo de defesa é o recalque ou repressão. Na neurose, a manutenção do conteúdo problemático como segredo é o que chamamos recalque ou repressão. O paciente neurótico esconde de si mesmo o problema, o sintoma ou a dificuldade que o psicótico encontra fora de si. Ou seja, na neurose há uma cisão da psique. Alguns conteúdos ficam recalcados, escondidos, em segredo, e causa sofrimento nos sintomas dos quais a pessoa reclama. 

 

  • Na histeria, a reclamação dá voltas e voltas sobre o problema. É como se pessoa nunca conseguisse chegar ao ponto sobre o qual quer falar mesmo. O seu desejo é sempre insatisfeito, como se a pessoa procurasse alguma coisa (seja um objeto, seja uma relação amorosa) para a satisfazer – mas nunca a satisfação aparece. A reclamação é sem fim.
  • Na neurose obsessiva, há também voltas e voltas ao redor do problema. Mas, na neurose obsessiva, o que notamos mais frequentemente é a tentativa de organização, de organizar as coisas ao redor para tentar não pensar no que é, realmente, o problema principal.

  • Na Perversão, há o mecanismo de defesa da denegação. (...) O sujeito denega, o que, por exemplo, para um neurótico seria motivo de muito sofrimento.

 

Compreensão baseada nas Angustias de Fundo das estruturas do Ego:

 

 

Pode-se também dividir as estruturas através da angústia de fundo em cada uma delas. Inclui-se aqui, a Depressão por estar relacionada com a Psicose (no que diz respeito ao sintoma, por exemplo, da chamada Psicose maníaco depressiva – hoje transtorno bipolar):

 

  • Psicose – Angústia da entrega. Na psicose, o problema, o sintoma retorna de fora (forclusão). Por isso, é pouco comum que um psicótico busque análise pois o “inferno são os outros” – não o eu. A angústia, é da entrega ao outro.

  • Depressão – Angústia da realização. Na depressão, a questão é com a auto-realização. Há uma ferida narcísica – que não há na psicose – de que o eu não é bom o bastante, nunca bom o bastante…

  • Neurose obsessiva – Angústia da mudança. Na neurose obsessiva, seria o contrário: o desejo está sempre morto (como a questão insolúvel do Hamlet – ser ou não ser…), ou seja, não está em movimento, está parado-morto… A angústia seria a angústia de mudar.

  • Histeria – Angústia de permanência. Na histeria, o desejo nunca permanece, está sempre a mudar… A mudar… A angústia, então, seria de permanecer fixo em um lugar ou em um desejo.

 

A perversão não aparece neste quadro didático. Do mesmo modo que a psicose, a perversão dificilmente aparece no divã. Poder-se-ia dizer que a perversão também denega a angústia (a angústia, nesse sentido, não existe para o perverso).

 

 

(Felipe de Souza)

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