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Psicóloga

Carla Navarro Baltazar Feijoo

CRP 06/60596

 

 

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Psicoterapia de orientação cognitivo-comportamental à adolescentes, adultos e terceira idade, com foco em Programação Neurolinguística e Neurociências. Psicodiagnóstico, Psicoterapia, Orientação Vocacional, Coaching Emocional Humanizado de Vida e de Carreira, Treinamentos Comportamentais e Consultoria Organizacional. 

 

Tratamento clínico de baixa autoestima, insegurança, Transtornos do Desenvolvimento, Doenças Psicossomáticas, Depressão, Transtornos de Ansiedade, Fobias, Medos, Traumas, Transtorno obsessivo-compulsivo, Síndrome do Pânico, Stress, Transtornos Alimentares, e Distúrbios de autoimagem.  

Transtorno Persistente do Humor: 

Distimia

 

Transtorno distímico ou depressão leve crônica, mais conhecida como distimia, é um tipo de depressão que se caracteriza principalmente pela falta de prazer ou divertimento na vida e pelo constante sentimento de negatividade. Ela se diferencia dos outros tipos de depressão por apresentar sintomas contínuos.

 

Apesar de geralmente não impedir o indivíduo de realizar suas tarefas e obrigações, a distimia o impede de desfrutar a vida totalmente. Além disso, a distimia estende-se por um período muito maior do que os episódios de distúrbios depressivos severos. Frequentemente, percebe-se que pessoas distímicas são desanimadas e muito regradas.

Sintomas:


Na infância, acomete igualmente meninos e meninas. Depois, é mais prevalente nas mulheres do que nos homens. É mais comum em adolescentes e idosos. A distimia manifesta-se pela primeira vez, na maioria, das vezes em jovens solteiros abaixo dos 25 anos. Sua incidência é maior nas mulheres.

O paciente com distimia tem 5 ou mais dos seguintes sintomas por pelo menos dois anos:

 

  • Desinteresse ou perda do prazer pela maioria das atividades que costumam ser prazerosas;
  • Irritabilidade, mau humor e descontentamento constante.
  • Baixa autoestima;
  • Desmotivado nos estudos e trabalho;
  • Constante desperança e pessimismo;
  • Insônia ou dorme excessivamente (hipersonia);
  • Perda de apetite ou alimentação exagerada;
  • Dificuldade de concentração e memória, levando a queda significativa no desempenho;
  • Tende ao isolamento, poucos amigos e vida social limitada
  • Sente uma falta de capacidade;
  • Pensamentos suicidas e tendência para abusar de drogas lícitas e ilícitas, especialmente álcool, ansiolíticos (calmantes) e tabaco, aumentando a frequência e a quantidade consumida dessas substâncias se já as utilizar.

 

Em crianças e adolescentes o diagnóstico pode ser feito a partir do primeiro ano ou mesmo mais de seis meses com mais de 5 desses sintomas.
Vale ressaltar que, apesar de o paciente sentir todos ou alguns desses sintomas, a distimia geralmente não impede que ele continue vivendo sua vida normalmente (ou seja, ir ao emprego, à faculdade, etc.). Porém, percebe-se que pessoas distímicas reclamam demais, tem tendência ao pessimismo, uma sensação de que nada pode ajudar e relutância em fazer alguma coisa para mudar certas realidades indesejadas.

 

A distimia pode ser confundida com o transtorno de personalidade dependente e com outros transtornos de humor pela semelhança dos sintomas. Segundo Spanemberg, cerca de 50% dos pacientes não serão reconhecidos e cerca de 77% vão apresentar comorbidades.

 

Causas:

Existem várias causas, dependendo de cada caso.

 

  • Está claro que as pessoas que enfrentam muitas situações de estresse excessivo, apresentam risco aumentado de desenvolverem depressão crônica. Psicólogos comportamentais chamam essa causa de desamparo aprendido. Por essa relação com estresse excessivo distimia (e outros transtornos de humor depressivo) são comuns em profissionais de saúde, professores, Administrador de sistemas, contadores, economistas, policiais, bombeiros, e qualquer outra profissão que lide com estresse excessivo constante (também chamado de distresse). Esses eventos podem ser causados pela perda de um ente querido, estresse crônico associado à pobreza ou ao desemprego, doença crônica ou dor crônica. 
  • Pessoas também podem apresentar fatores genéticos que predisponham à depressão crônica, e esses pacientes tem maior probabilidade de desenvolver distimia mesmo com uma estimulação menor.
  • Existem, ainda, alguns hábitos que podem aumentar a chance de uma pessoa tornar-se depressiva, como ter um estilo de pensamento negativista, tendência ao pessimismo, sensação de que nada pode ajudar, relutância em fazer alguma coisa para mudar certas realidades indesejadas.
  • A pessoa distímica, além da tendência em tornar-se depressiva, ainda incorpora alguns sentimentos como não se sentir feliz e a felicidade alheia a incomodar, mostra-se geralmente pessimista e exageradamente individualista, instabilidade de humor (principalmente no tocante a uma irritabilidade inesperada), bem como sentir-se invadida em seu espaço (local onde mora, onde trabalha, onde passa maior parte do seu tempo).

 

Tratamentos:

 

  • Medicamentos: Inibidores seletivos da recaptação da serotonina (ISRS) como a Fluoxetina (nomes comerciais: Prozac, Daforin) associados à Psicoterapia;
  • Somente com a Psicoterapia. É importante ressaltar que a psicoterapia mais adequada varia muito de acordo com o paciente e da experiência do profissional.

 

Durante a psicoterapia, uma possível terapia da abordagem Psicologia cognitiva envolveria mediar formas mais saudáveis de enfrentamento, mediar novas formas de mobilizar recursos (ambientais, sociais, informativos...), ensinar técnicas de relaxamento, levar o cliente a refletir sobre as vantagens de encarar seus problemas com pensamentos mais otimistas e promover maior qualidade de vida mediando comportamentos como se exercitar, manter uma rotina e fontes de alívio de estresse mais saudáveis. Já uma terapia da Psicologia comportamental poderia se focalizar mais numa re-educação de padrões de comportamento que desencadeiam reações de estresse, um treino de assertividade e em umadessensibilização sistemática dos eventos mais estressores.

 

Após o final do período de distimia, o paciente começa a relatar a (re)tomada de gosto por atividades que antes considerava chatas ou entediantes. Nessa nova fase é comum lamentar o tempo perdido e todos os transtornos que a doença causou em sua vida social e/ou profissional. Uma sensação de vazio interior é descrita por muitos pacientes, o que leva o tratamento a abordar agora essa nova condição do indivíduo.

 

 

Porém, deve-se ressaltar também, que a Distimia, por ser crônica, não possui uma cura definida. Em quase todos os casos, o paciente distímico volta a ter recaídas depressivas e seus sintomas distímicos também reaparecem.