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Psicóloga

Carla Navarro Baltazar Feijoo

CRP 06/60596

 

 

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Psicoterapia de orientação cognitivo-comportamental à adolescentes, adultos e terceira idade, com foco em Programação Neurolinguística e Neurociências. Psicodiagnóstico, Psicoterapia, Orientação Vocacional, Coaching Emocional Humanizado de Vida e de Carreira, Treinamentos Comportamentais e Consultoria Organizacional. 

 

Tratamento clínico de baixa autoestima, insegurança, Transtornos do Desenvolvimento, Doenças Psicossomáticas, Depressão, Transtornos de Ansiedade, Fobias, Medos, Traumas, Transtorno obsessivo-compulsivo, Síndrome do Pânico, Stress, Transtornos Alimentares, e Distúrbios de autoimagem.  

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​Como falar de temas sérios com as crianças?   


 

As manifestações por melhorias no país estão tomando as ruas das principais cidades brasileiras e, para as crianças, que veem o assunto pela TV ou mesmo pessoalmente, ao passarem por algum local onde haja passeatas, surgem as curiosidades sobre o que está acontecendo.

Nesse momento surgem também as dúvidas nos pais, que não sabem como falar de assuntos mais sérios com os filhos. A psicopedagoga Quézia Bombonatto, presidente da Associação Brasileira de Psicopedagodia (ABPp)explica que é importante aproveitar fatos que estão acontecendo e que as crianças estão vivenciando para oferecer informação a elas. “Se é um tema que interfere na vida delas, é oportuno explicar. Deixar os filhos sem conhecimento acaba gerando um espaço em branco que pode fazer com que surjam fantasias, ou mesmo informações deturpadas e até ansiedade”, afirma.

Segundo ela, a forma com que os pais vão falar depende muito de como é a criança. O mais importante é não transmitir medo. “Se o assunto é segurança, por exemplo, os pais podem destacar a necessidade de manterem sempre as portas fechadas, de não falarem com estranhos na rua nem aceitarem nada. Mas tudo tem que ser colocado com cuidado, sem fazer terrorismo nem deixar a criança insegura”, orienta. Deixar que assistam aos telejornais e se informem pela televisão é um erro, pois as crianças não possuem conhecimento para diferenciar se aquela notícia está sendo ou não exagerada.

Não existe uma idade mínima para que os assuntos sérios sejam colocados em pauta. A especialista diz que nem tudo precisa ser falado, mas quando há algum acontecimento pontual ou quando os filhos começam a fazer perguntas, seja qual for o assunto, é a hora de os pais começarem a responder, sempre utilizando uma linguagem mais lúdica. “Não há uma regra. Tudo vai depender das questões culturais e dos valores de cada família. Quem é mais ligado em esportes, por exemplo, pode explicar sobre a Copa. Quem é religioso, falar da vinda do Papa. Nem todos os assuntos são importantes para todo mundo”.



Por Mariana Bueno